quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Depressão por voltar ao trabalho? Eu não!

Chegámos ao final de agosto, ao último dia de férias.
Amanhã será o regresso ao trabalho e às rotinas.


Os dias de férias foram passados de forma tranquila. Mesmo como eu gosto, sem pressas.
O despertador esteve inativo e só foi necessário para a medicação do Gui.
Houve tempo para séries, leituras, filmes...
Houve tempo para mimos,  gargalhadas,  beijos repenicados,  ralhetes,  birras e tudo o que é saudável,  para quem está junto todos os instantes do dia.
Sestas, uma das minhas coisas preferidas no verão e das quais vou ter mais saudades.
Sempre fui fã de sestas,
de dormir até me apetecer.


Amanhã é dia de rever os colegas, conhecer outros novos, partilhar sorrisos, beijos e abraços.
O meu regresso ao trabalho é feito com calma, felizmente.
Começam as reuniões e a preparação do próximo ano letivo.
Começam a combinar-se almoços onde se fala das férias e das saudades que já se tem delas.
Preparam-se materiais e definem-se estratégias.



Eu gosto deste recomeço (embora no Natal já ande cansada) e de uma nova fase que agora tem início.
Deve ser por isto que eu não sofro de depressão por voltar ao trabalho.
Há tanta coisa boa!



O melhor ainda está para vir!




sábado, 26 de agosto de 2017

Os filhos dos professores

Aos olhos das outras crianças,  os filhos dos professores são uns sortudos. 
Têm quem lhes explique a matéria em caso de dúvida e, à partida,  sendo filhos de professores,  sabem mais coisas que os outros,  ou disso têm obrigação. 
Os filhos dos professores, aos olhos das outras crianças, são excelentes alunos, só podem ter boas notas (pode lá alguém com um professor em casa não perceber as coisas ou ter dificuldades?) 
O empenho que revelam em sala de aula e o mérito acabam, muitas vezes, por ser desvalorizados pelos próprios colegas. 


O que as outras crianças não sabem, é que os filhos dos professores são muitas vezes sacrificados. Quando os seus pais professores não podem assistir às suas festas de final de ano,  não podem levá-los à escola no primeiro dia de aulas, porque também eles estão com outras crianças. 
Se as outras crianças soubessem quantas vezes um filho de um professor faz mais trabalhos em casa que eles... Sim, porque caso o professor não mande trabalhos,  o pai professor manda logo fazer uma cópia, um ditado, tabuadas ou contas. 


Ser filho de professor pode ser muito difícil. 
Mais complicado que qualquer conteúdo que se tenha que aprender. 
Ser filho de professor implica ter muita paciência...





quarta-feira, 23 de agosto de 2017

E se não estivéssemos de férias?

Desde que o Gui adoeceu que andamos numa roda viva.
Desde domingo que só pensamos em antibióticos, laxantes, desinfeções e outra coisas terminadas em "ões".


Desde domingo que andamos exclusivamente dedicados ao Gui. Os horários da medicação estão definidos como alarmes no meu telemóvel para que não me esqueça. Os tratamentos são feitos 2 vezes por dia na clínica veterinária. Uma de manhã e outra de tarde.


Eu só quero que ele fique bem e penso...


E se não estivéssemos de férias? 


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Vou já ou já vou?

Parece a mesma coisa mas não é.

Aliás,  analisando bem,  "já vou" é muito diferente de "vou já".
Quando a vossa filha vos grita do quarto "Já vooooouuuu..." quando a chamam,  isto significa que certamente terão que esperar por ela,  10 a 15 minutos, na melhor das hipóteses.

Por outro lado, se a resposta for "Vou jáaaaaaaaaaa...",  o vosso tempo de espera é muito mais reduzido. Esta é a resposta que os pais mais gostam de ouvir quando chamam os filhos,  sobretudo se o assunto for mais urgente.

Acontece que,  como crianças que são,  confundem as duas expressões e na maioria das vezes  o tempo em que demoram a aparecer junto de nós é exatamente igual,  digam "Vou jáaaaaaaaaa" ou "Já vooooouuuuu", ou seja,  uma eternidade!

E quando insistimos ainda nos dizem que temos que ter paciência...



E quando os nossos animais adoecem?

Os nossos animais de estimação fazem parte da nossa família.
A Mel está connosco há doze anos.  Era uma gata de rua, abandonada.
A costureira da minha mãe e as suas filhas (pessoas de bom coração) alimentavam a Mel e uma irmã.
Fiquei com a Mel porque tive pena dela. Julguei tê-la adotado mas hoje chego à conclusão que foi a Mel que me adotou a mim em primeiro lugar e, mais tarde,  o João e a Joana.
Quando a Joana nasceu preocupava-se muito com ela.  Sempre que a ouvia chorar saltava para cima da cama e cheirava-a.  A Joana diz,  em tom de graça,  que é a sua mãe peluda.
Há cerca de um ano ponderámos ter um cão. Eu sempre gostei e o resto da família não discordou.
Contrariamente a muita gente, sempre gostei de rafeiros. São inteligentes,  meigos e resistentes.
Sempre esteve em cima da mesa a adoção como primeira hipótese.
Todos os animais que tive foram adotados e muito amados.
Descobri o Gui no OLX,  com mais 5 irmãos.  Tinha nascido há pouco tempo e pedi que ele ficasse junto da mãe até ter 2 meses. A dona não colocou qualquer problema.
Comprometi-me que ficaria com ele.
Trouxe-o no dia 22 de março, de Lisboa,  ao meu colo.
Foi aqui que o nosso vínculo se formou. Olhou para todo o caminho.
Tem sido uma aventura fantástica,  louca e maravilhosa.
Hoje o Gui estava queixoso. Triste...
Fomos ao Hospital Veterinário Sul do Tejo. Fizeram-lhe um rx abdominal e deram medicação para que melhorasse.
Já está um pouco melhor e mais brincalhão.
Na terça-feira voltamos para avaliar a situação, mas da maneira que está a colaborar com o tratamento,  penso que tudo correrá como esperado.


domingo, 20 de agosto de 2017

Balanças? Basta-me o signo...

Quem engorda com facilidade preocupa-se com a balança.
As calorias,  os hidratos de carbono, os açúcares...
Caramba,  às vezes sinto que só o ar engorda!
Se por um lado,  o verão convida a saladas frescas e comida leve,  por outro,  existe a enorme tentação dos gelados.
Eu adoro gelados.
E confesso que me custa resistir,  a maior parte das vezes não o faço. Como o gelado e pronto!
Invejo aquelas pessoas que comem de tudo e não engordam. Enormes pratos de comida,  cheios de tudo (hidratos,  açúcares e calorias) e continuam igualmente elegantes.
Há cerca de dois anos mudei a minha alimentação. Já não podia ver-me ao espelho. Sentia-me gorda e triste.
Subir as escadas cansava-me... Aliás, não tinha energia para nada...
Optei por alimentos saudáveis em detrimento das gorduras e dos açúcares.
Passei a gostar mais de mim, desde que fui mãe.
Hoje voltei a pesar-me e tenho 67 Kg graças aos gelados. Meus ricos gelados...
Vamos optar por fazer gelados saudáveis, sem açúcar e apenas de fruta.
A coisa vai melhorar e continuar saborosa!
Alguém quer partilhar receitas?




Enfrentar o cancro com um sorriso (1)

Vamos fazer uma tour, um percurso por todo este processo que, de um momento para o outro, mudou a minha vida. Não interessa partilhar t...