quinta-feira, 4 de outubro de 2018

O Dia Internacional do Animal

Sempre gostei de animais desde que me conheço.
Aos 10 anos fui com a minha mãe ao canil do Montijo para adotar o meu primeiro cão.
Era um rafeiro espetacular, preto e branco, pequenino e muito reguila.
Dei-lhe o nome de Félix e viveu connosco 16 anos.
Adorava escapar-se e fugir com os outros cães e eu, pegava na minha bicicleta e corria tudo à procura dele, desesperada. Tinha muito medo que fosse atropelado ou que o roubassem.
Quando o encontrava, trazia-o para casa e dava-lhe um banho enorme.
Enquanto o lavava dava-lhe um enorme sermão e ele queria lá saber!
O Félix acompanhou o meu crescimento. Foi meu confidente. O meu melhor amigo.

A Mel também foi adotada. Vivia na rua.
À noite procura aninhar-se nos meus braços e ronrona feliz.
Quando chego da escola procuro-a. 
A Mel tem o poder de me tranquilizar.

No ano passado quis proporcionar à Joana este amor incondicional.
Só quem teve, ou tem um animal sabe do que falo.
O Gui veio preencher a nossa vida. Trouxe alegria e muito amor.
Também trouxe despesas mas tudo o resto compensa.
É da família. É o nosso Guinotes, o Guizadas, o Guizinho...
É nosso e nós somos dele.
Somos uma família de 4. Onde tudo se encaixa, alguns dias melhor e outros pior.





quinta-feira, 9 de agosto de 2018

As minhas, nossas novas férias

No ano passado, por esta altura, comecei a preparar-me para mudar de casa. 
Tinha início uma nova etapa da "nossa" vida, que eu esperava igual ou mais feliz.
Entretanto, e por motivos alheios à minha vontade, a mudança não se concretizou no verão e muita coisa permaneceu em caixas que ainda hoje continuam fechadas e encostadas a um canto. Sinceramente, não sei quando as abrirei. Sempre fui um bocado "deixa andar" em certas coisas, que não considero urgentes ou prioritárias.
A mudança para a nova casa teve lugar no outono, em novembro, quando a minha vida já tinha dado uma cambalhota gigantesca e, tal como as folhas que caem, na casa antiga ficaram todas as lembranças que preferi que lá permanecessem. Não as quis trazer comigo, deixei-as por opção, como se cortasse o mal pela raiz.
Trouxe apenas o que era importante, como no caso de uma catástrofe: a minha filha, as nossas roupas de inverno e os nossos animais. 
Tudo o resto ficou... E ainda bem, porque percebi que não me fazia a mínima falta.

Entretanto, e como a vida sabe sempre o que faz, o Universo conspirou a meu favor.
Este ano as férias decorrem de forma diferente envolvendo mudanças e gestão de tempo.
É mau? É pior? 
É diferente... 
E é também a diferença que nos faz ver a vida de uma outra perspetiva, de um outro modo.
Este ano temos férias a dois, a três e a quatro! 
E que bom que é...





domingo, 7 de janeiro de 2018

2018 sem resoluções

Às vezes penso se serei a única a não ter resoluções de ano novo.

Não costumo elaborar nenhuma lista de resoluções porque não ligo a nada disso.

Quem elabora listas de resoluções vai riscando o que acontece ou cumpre?
Sente-se na obrigação de, no final deste ano, ter cumprido tudo?
Não tenho paciência para essas coisas.
Acho que atualmente, a nossa vida já tem demasiadas obrigações às quais não podemos fugir.

Confesso que relativamente a este assunto sou um bocado "deixa andar".

Gosto de deixar fluir e aceitar o que vem e o que vai.
Não sou pessoa de grandes insistências quando percebo que ficar pode ser mais penoso que deixar ir.

O segredo é ver sempre o lado positivo das coisas, porque existe sempre um lado positivo.

Que 2018 traga novas aventuras, muitas gargalhadas, sorrisos e abraços.
Novas pessoas, as pessoas de sempre...
E que as dificuldades que surgirem sejam encaradas como desafios que serão superados.


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Enfrentar o cancro com um sorriso (1)

Vamos fazer uma tour, um percurso por todo este processo que, de um momento para o outro, mudou a minha vida. Não interessa partilhar t...