quinta-feira, 9 de agosto de 2018

As minhas, nossas novas férias

No ano passado, por esta altura, comecei a preparar-me para mudar de casa. 
Tinha início uma nova etapa da "nossa" vida, que eu esperava igual ou mais feliz.
Entretanto, e por motivos alheios à minha vontade, a mudança não se concretizou no verão e muita coisa permaneceu em caixas que ainda hoje continuam fechadas e encostadas a um canto. Sinceramente, não sei quando as abrirei. Sempre fui um bocado "deixa andar" em certas coisas, que não considero urgentes ou prioritárias.
A mudança para a nova casa teve lugar no outono, em novembro, quando a minha vida já tinha dado uma cambalhota gigantesca e, tal como as folhas que caem, na casa antiga ficaram todas as lembranças que preferi que lá permanecessem. Não as quis trazer comigo, deixei-as por opção, como se cortasse o mal pela raiz.
Trouxe apenas o que era importante, como no caso de uma catástrofe: a minha filha, as nossas roupas de inverno e os nossos animais. 
Tudo o resto ficou... E ainda bem, porque percebi que não me fazia a mínima falta.

Entretanto, e como a vida sabe sempre o que faz, o Universo conspirou a meu favor.
Este ano as férias decorrem de forma diferente envolvendo mudanças e gestão de tempo.
É mau? É pior? 
É diferente... 
E é também a diferença que nos faz ver a vida de uma outra perspetiva, de um outro modo.
Este ano temos férias a dois, a três e a quatro! 
E que bom que é...





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